sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Mão Que Balançou o Berço Rubro-Negro

Ronaldo está magoado com as duras críticas que vem sofrendo, de novo, mas desta vez existe um "algo a mais" envolvido, além da eliminação precoce na Libertadores. Se fosse em outra época, o pobre menino rico talvez não estivesse tão triste porque a vida é feita de escolhas e Ronaldo, pra quem afirmava ser "Flamenguista" fez a dele optando por "trair" a Nação Rubro-Negra.

Como no filme, A Mão Que Balança o Berço, aquele-que-não-deve-ser-nomeado conquistava toda a Nação com suas juras e declarações infinitas de amor pelo Mengão. Quanto mais a data de seu retorno se aproximava, mais a torcida ia se envolvendo e deixando ser levada pela imagem do bom menino que estava prestes a realizar seu sonho de infância, vestir o Manto Sagrado e eventualmente atuar pelo "Fuderosão" (via Arthuzão).

Diferente do filme, ninguém desconfiou do "bom menino", portanto seu envolvimento com o Mais Querido do Brasil se aprofundou, porém, infelizmente, tudo aquilo não passava de uma estratégia para quando a guarda do maior exército do mundo, 35 milhões, estivesse baixa e desprotegida, aplicar o golpe mortal. Era o fim do fanatismo por Ronaldo.

Não vou entrar em méritos ou desméritos de quem fez ou deixou de fazer, muito menos envolver ética, profissionalismo, paixão, torcida, diretorias e afins. A verdade é que, a escolha foi de Ronaldo e a longo prazo, sua escolha revela-se com o lado ERRADO da balança mais pesado principalmente porque, agora quem vai curtir a Libertadores pela TV, sem torcer, não sou eu.

Então fica aqui a minha dedicação para o Ronaldo. O hit do ano com um toque de vingança e uma pitada de ironia do destino.



Saudações Rubro-Negras!

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