sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Conceito - Pesquisa Mercadológica

Segundo o IBOPE, “a pesquisa de mercado é a ferramenta certa para suprir a necessidade de desenvolver estratégias para valorizar marcas, conhecer melhor os consumidores, identificar a estrutura da concorrência, enfim, obter informações que possam orientar não só a formulação de um plano de marketing, como a tomada de decisões mais cotidianas.”

A pesquisa de mercado marca o ponto de partida para a compreensão da situação do cenário mercadológico onde a pesquisa está sendo realizada. De acordo com Gagliardi (2008, p. 179), sem informação você não pode conquistar um segmento de mercado, logo não pode fazer sua empresa crescer e conseqüentemente não será bem-sucedido. Simplesmente dito, sem as pesquisas de mercado, direcionar uma campanha é estar jogando com a sorte. Como seria o planejamento de qualquer estratégia de comunicação desenvolvida para uma dada marca sem seu foco principal?

Pra ser sincero, no mercado atual de Porto Velho, apesar de ter evoluído bastante nos últimos tempos, ainda existem campanhas sem foco ou no mínimo com mau posicionamento de foco.As pesquisas possuem diversas finalidades, como por exemplo: direcionar a utilização de recursos com sabedoria para conquistar clientes, atacar novos segmentos sem arriscar-se a perder mercado, aferir o grau de satisfação de clientes, entre vários outros objetivos.

Hipotéticamente, se uma pesquisa serve pra fazer tudo isso, então a pergunta que não quer calar, por quê o setor da pesquisa ainda não é muito utilizado e muito menos valorizado em nosso mercado? Desconcertante não é mesmo? Vou além e escrevo mais, pois Gagliardi (2008, p. 181), ainda afirma que com cinco tipos de pesquisa você aprenderá a respeito de qualquer mercado e o modo como funciona. São elas: pesquisa sobre mercado-alvo, concorrentes, canais de distribuição, produtos e as últimas transações. Essa informação é o recurso mais valioso que uma empresa pode ter.

Para Fuchs (2008, p. 143), a função de uma pesquisa não é informar a respeito da realidade do mercado e dos públicos com os quais ela interage. A finalidade da informação, na realidade atual das empresas, é mudar esse fato. Para que isso aconteça, é necessário que a informação seja transformada em ação.

Uma das mais importantes condições para se executar um bom projeto de pesquisa é ter consciência de que a informação tem de ser útil e servirá como embasamento para cada tópico abordado em uma pesquisa de mercado e deverá trazer uma resposta ou informação essencial para um plano de marketing. É seguro dizer que pesquisar só para matar a curiosidade sobre qualquer dado assunto, é simplesmente um exercício de desperdício não só de tempo mas de informação também.

A seguir, na próxima atualização estarei postando sobre tipos de métodos de pesquisa... aguardem.

Por: Fabio Vasconcellos - Comunicólogo – Pós-Graduando, MBA em Comunicação Estratégica;
e
João Víctor Dias - Comunicólogo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dança das Cadeiras na F-1

Entra ano, sai ano... e a dança das cadeiras na Fórmula 1 começa a se movimentar como de praxe quando o final da temporada se aproxima. Restando apenas três GPs a serem disputados (Japão, Brasil e Emirados Árabes) o campeonato pode ser decidido no próximo palco, em Suzuka, coroando o Inglês, Jenson Button como campeão pela primeira vez em sua carreira.

Porém, somente a decisão não basta, pelo menos não nesta temporada de 2009. A turbulência é tão única no mundo da F-1 que os efeitos colaterais tomam proporções assustadoras. Para começar menciono o caso do chefão da equipe Renault (leia sobre Flávio Briatore), depois do caso, a resolução da FIA. No meio desta semana temos o anúncio antecipadíssimo sobre o bi-campeão Fernando Alonso assinando contrato com a Ferrari para correr ao lado de Felipe Massa na próxima temporada que ao fim do último GP dedicou seu 3º lugar para seu ex-chefão Flávio Briatore.

Kimi Raikkönen anunciou que está indeciso sobre seu futuro na F-1, sendo que as equipes McLaren e Brawn, já mostraram interesse em contar com o piloto no cockpit em 2010. Agora Rubens Barrichello anuncia que já está 99% acertado com uma equipe que lhe dará um carro competitivo para o próximo ano.

Resta saber o que significa "carro competitivo" no dicionário do Rubinho porque enquanto esteve na Ferrari sempre teve um "carro competitivo" o problema era outro, ou melhor O outro.

De qualquer forma tudo dentro da normalidade e dos conformes enquanta a dança das cadeiras pode cair como uma luva para os pilotos brasileiros que ficaram de fora desta temporada. Lucas Di Grassi e Bruno Senna correm por fora e são cogitados para assumir vagas nas equipes novatas.

E aí será que pinta uma(s) vaguinhas pra brazucada na F-1? Somente o tempo dirá.

Por: Fabio Vasconcellos - Comunicólogo - Pós-Graduando, MBA em Comunicação Estratégica